segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Boca Aberta (Réquiem)
Mariposas beijam minha boca aberta
os sorrisos deixam a vidraça inquieta
e o vento entende sua flor dormida
se o herói roubar a tua voz florida
e o silêncio em mim te balançar por dentro
onde vai pousar o descontentamento?
Como vai seguir sem tua sina amiga?
a beijar o chão com tua mão ferida
a roubar o frio em tua boca torta
inquieta e louca a tua pouca rota
te trazer a paz em tua rota vida
se em mim balança aquela flor caída?
se em ti balança aquele amor tardio
se em mim se lança sem um só vazio
me contenta o chão que o teu sorriso pousa
com a boca aberta cheia de mariposas.
Isa Blue
Assinar:
Postagens (Atom)