domingo, 14 de junho de 2009

O Sapo e o Rio

Tenho paixão por sapos. Adoro! Principalmente os que viram príncipes, mas normalmente são os príncipes que viram sapos depois de certo tempo.
Um dos sapos que mais gosto é o Sapo Bufão, pelo saudoso Alexis Sauer, integrante dos performáticos SabaSauers. O último registro do Sapo Bufão foi feito na Semana da Poesia e o vídeo está no YouTube. Lucas também se amarra quando eu interpreto pra ele. Ele tenta repetir o BUF!
A primeira pelúcia que o Lucas ganhou, nem tinha saído da barriga, foi um sapo.
Sapos são animais fantásticos de serem admirados. Lembro dos pequenininhos lá na cachoeira do Horto. A sutileza com que se movem e a agilidade, se for preciso, tanto em terra quanto em água. Não é à toa que fiz um poema para eles.
Este poema já me deu o prazer orgásmico de ser confundida com Mário Quintana. Tudo bem que já tava todo mundo bêbado, mas deleite é deleite, não importa em quê circunstâncias.


Caso de Amor
(Isabela Figueiredo)

o sapo coacha na beira do rio
o rio murmura na beira do sapo
ele quer ouvir sua voz de fadas
e ele quer beber na sua foz calada
O sapo e o rio são tão diferentes;
um verde e um azulzinho
um corre outro pula
um coacha outro murmura
entretanto um mora no outro
e nasce o girino
na água pura

Um comentário:

  1. isa, é super mário quintana mesmo!!! e olha q estou acordando, só bebi café...rs
    lindo mesmo!

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