Poemas morrem de febre nas madrugadas
Vícios, exageros, nada me consola
O boteco da esquina, a palavra na calçada
E as estrelas desabrigadas nas nossas cabeças
A solução entre os bêbados soluçantes
Comungam, nuas de frio, vogais e consoantes
Dixavam rimas versos em papel de seda
Saem pra esbórnia, deixam as luzes acesas
Eu não consigo ver onde acaba o poema
Talvez a noite não tenha mesmo um fim.
Isa Blue
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