(escultura de Antonio Canova; "Cupido e Psichè")
Amores
(Tonho França)
Amores ficam na retina, nas redes vazias,
entre primaveras tardias, nos poemas que cantam
estrelas arredias pousando em mares ternos.
Amores ficam, amores eternos,
nas gavetas trancadas das lembranças eternizadas,
nos outonos tantos de ipês amarelos
amores ficam, amores eternos,
nas praças com nome de Marias ou Helenas,
nas igrejas, nos campanários,
na saudade que dispensa calendário
amores dançam nos casacos antigos invernos
melodias que ardem nas brasas quietas da lareira,
no vinho que embriaga o cálice nas sextas-feiras
nas horas em que anos dilacero, sentimentos imutáveis
amores ficam, amores eternos,
ainda que inalcançáveis
amores serão sempre amáveis...
entre primaveras tardias, nos poemas que cantam
estrelas arredias pousando em mares ternos.
Amores ficam, amores eternos,
nas gavetas trancadas das lembranças eternizadas,
nos outonos tantos de ipês amarelos
amores ficam, amores eternos,
nas praças com nome de Marias ou Helenas,
nas igrejas, nos campanários,
na saudade que dispensa calendário
amores dançam nos casacos antigos invernos
melodias que ardem nas brasas quietas da lareira,
no vinho que embriaga o cálice nas sextas-feiras
nas horas em que anos dilacero, sentimentos imutáveis
amores ficam, amores eternos,
ainda que inalcançáveis
amores serão sempre amáveis...
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