Vou começar a postar sobre os saraus, pois estava conversando com o porteiro do meu prédio e ele disse ter escrito uns dois poemas na escola e, como todo mundo, diz gostar de poesia, mas a verdade é que os pobres mortais não sabem que existem recitais de poesia pela cidade acontecendo a todo momento. E muitos acham, inclusive, que os poetas já morreram, que não nascem mais poetas, que não existem saraus...Meu deus! Que seria de mim se a poesia estivesse morta? Teria que inventá-la novamente. Mas é compreensível, tendo em vista que hoje em dia ninguém tem tempo pra nada, estão sempre correndo para chegar a algum lugar e quando chegam não era o lugar onde gostariam de estar.
Ontem fui a um sarau na Lapa. Os Ratos DiVersos mudaram de casa. Agora o sarau acontece na Rua Gomes Freire 602, quase esquina com a Rua do Resende. Começando às 20h, acabando sabe-se lá até a hora que puder. Bom, pra começar, muito melhor que nos anteriores Beco dos Ratos e das Carmelitas, quanto à energia, é outra coisa, nem se fala! Muito borburinho de gente conversando, é verdade, mas quem está interessado em ouvir, consegue ouvir por conta do microfone.
Tem aquelas máquina de pôr música, isso garante a farra até o bar fechar. Mesmo que os Ratos já tenham ido embora e não reste poeta sobre poeta.
Cerveja gelada. Isso é importante. Banheiro limpo. Isso é imprescindível!
E muitos poetas talentosos, gente bonita e descontraída.
Avisarei quando souber ao certo o próximo dia.
Fica aqui o meu apreço pelos Ratos.
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